A venda de seguros de pessoas apresentou alta de 8% no ano passado e atingiu o maior patamar da série histórica iniciada em 2014. É o que revela relatório da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados). De acordo com o levantamento, o setor arrecadou R$ 62,5 bilhões em prêmios em 2023.

Considerando os ramos, 48% correspondem aos seguros de vida (modalidades individuais e coletivo), seguidos por 27% em seguro prestamista e de 13% em acidentes pessoais.

Ao mesmo tempo, os seguros com o maior crescimento no período foram o funeral, vida individual e o de doenças graves/terminais, que registraram altas de 23,7%, 20,8% e 11,5% respectivamente.

“Os prêmios [preço do seguro] arrecadados superaram o resultado de 2022, entretanto muito ainda pode ser feito neste mercado. Quando comparado a outros países, o Brasil ainda está aquém de seu potencial, a participação dos prêmios de seguro de vida no PIB é de apenas 0,6%. Estamos no 41º lugar no ranking da OCDE de 2022 quanto ao volume de prêmios de seguros de vida, considerando 53 nacionalidades. Países com PIB relativamente próximo ao do Brasil, possuem mercados de seguro de pessoas com uma maior participação”, explicou Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

Pagamento de benefícios

O levantamento revela também que em 2023 foram pagos R$ 15,1 bilhões em benefícios à população segurada (sinistros), resultado 5,7% superior ao do ano anterior.

O maior crescimento ocorreu nos ramos de viagem, com alta de 58,6%; de seguros dotais (18,8%) e o de doenças graves/terminais, cuja variação foi de 17,6%.

 

Fonte: InfoMoney – Online