Na última segunda-feira (01), em vídeo viralizado nas redes sociais, um motorista de aplicativo, que não teve a identidade revelada, relatou uma atitude inusitada. O mesmo realizou uma corrida no Rio de Janeiro da Baixada Fluminense para a região de Búzios e, na volta, acionou o seguro para usar a assistência do guincho para ser transportado até seu próximo destino para economizar o dinheiro do combustível. Especialista ouvido pelo CQCS destacou que a referida ação não configura crime, mas traz inúmeras consequências para o segurado e todo ecossistema.Almeida destacou que o serviço utilizado pelo motorista trata-se de uma assistência. A mesma é oferecida para contratação em conjunto a apólice de seguro, sendo presente não só no seguro auto, mas em praticamente todos os ramos. “As seguradoras oferecem o serviço para agregar valor, também para que serviços de manutenção e correção sejam executados de forma a preservar os bens seguros, e ainda, para deixar mais tangível o seguro, já que muitas vezes, o cliente, erroneamente, tem o entendimento de que ‘não usa o seguro’ quando não acontece o sinistro, porém, na realidade, usar o seguro é dispor da tranquilidade de ter a proteção, aconteça o evento coberto ou não”, disse.O especialista ressalta ainda que muitas empresas oferecem apenas o serviço de assistência como uma assinatura. O seguro auto, por exemplo, conta com serviços de assistência residencial, help desk, e até mesmo assistência psicológica. Tratando-se de um adicional para agregar valor ao seguro, para tornar a contratação mais atrativa, da mesma forma que o seguro pode ser contratado sem a assistência.Por fim, o professor da Escola de Negócios e Seguros (ENS) destaca que apesar do ocorrido não configurar-se como crime pode servir de base para campanhas que tenham como objetivo inibir tais práticas, alertando que as mesmas tendem a causar prejuízos a todo ecossistema, elevando os valores dos serviços de proteção.

Fonte: Portal Seguro Gaúcho