Na noite desta quarta-feira (2), um ônibus de turismo pegou fogo na BR-251 na Serra de Francisco Sá. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o veículo transportava 59 pessoas, incluindo dois motoristas e quatro crianças de colo, mas ninguém ficou ferido, segundo informações do G1. Não foi informado se o ônibus possuía seguro e segundo especialistas do setor, um fato como este serve de alerta para a contratação do Seguro do Ônibus (casco), Cobertura Compreensiva de colisão, incêndio, roubo, furto e também, do Seguro de Responsabilidade Civil Ônibus (RCO).
O Seguro de Responsabilidade Civil Ônibus (RCO) é exigido pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT para empresas de transporte rodoviário de passageiros, como fretamentos, turismo, dentre outros. Segundo Dorival Alves, diretor do Sindicato dos Corretores de Seguros no Distrito Federal (Sincor-DF), o RCO foi desenvolvido para garantir a tranquilidade da empresa no transporte coletivo de passageiros, com coberturas obrigatórias e complementares para compor o seguro de acordo com a necessidade do segurado.
“Vale destacar que os veículos de grande porte necessitam de uma apólice de seguro que atenue os transtornos causados por problemas mecânicos e imprevistos, como colisões, atropelamentos, panes elétricas, incêndios e roubos. Em caso de incêndio, o seguro oferece cobertura para o risco contratado indenizando o segurado de acordo com a apólice do seguro de casco para ônibus”, explicou Dorival.
Fazer uma viagem tranquila é importante para todos, seja passageiros, motoristas e empresários responsáveis pelo transporte, por isso, a contratação do Seguro Casco é ideal para garantir conforto e comodidade em todo o percurso e se prevenir em casos de imprevistos. Lembrando que o segurado terá direito a indenização, observadas as exclusões previstas nas condições gerais, em virtude de prejuízos ocasionados ao veículo segurado.
Sérgio Ricardo, colunista do CQCS, professor e consultor, destaca que o turismo rodoviário demanda muito cuidado. “É preciso verificar se a empresa contratada pela operadora de turismo tem o registro necessário para o transporte de passageiro e se ela tem o seguro de responsabilidade civil, além do seguro obrigatório do veículo. A agência de turismo também deve ter um seguro viagem emitido coletivamente”. Além disso, Sérgio falou que o problema é a informalidade. “A informalidade faz com que não exista segurança”, concluiu.
Sobre o acidente
O motorista contou aos bombeiros que conseguiu estacionar assim que percebeu as chamas na parte traseira e os passageiros desceram. O fogo se alastrou rapidamente e não foi possível retirar todas as bagagens.
Os bombeiros informaram que as chamas também atingiram uma área de vegetação às margens da rodovia. Foram usados cerca de 15 mil litros de água para conter o fogo no ônibus e na vegetação. O trabalho durou cerca de 3 horas e contou com apoio de um caminhão-pipa da Prefeitura de Francisco Sá; o veículo ficou destruído. As causas do incêndio são desconhecidas.
Fonte: CQCS