A TEx, insurtech especializada em soluções online para o mercado segurador, divulga os números de Junho de 2023 do IPSA – Índice de Preços do Seguro Automóvel. De acordo com o estudo, o Índice de Preços do Seguro de Automóvel voltou a cair novamente em junho, apresentando redução de 6,1% em relação ao mês anterior, chegando ao valor de 6,2%. Na comparação com 12 meses antes também houve queda de 4,6%.

Segundo Emir Zanatto, CEO da TEx, isso indica mais uma tendência de redução no futuro próximo, desde que os números de roubo e furto permaneçam em queda. “Os números apresentados pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo apresentam queda, mesma tendência no Rio de Janeiro. São fatores que contribuem para que o preço do seguro apresente duas quedas seguidas (maio e junho), o que representa redução de 11,4% em relação ao mês de abril”, explica.

O IPSA de junho apresentou nova queda para o gênero masculino, batendo 6,7%, bem como para o sexo feminino, que ficou em 5,7%. Apesar dessa diminuição da distância entre os sexos, vale destacar que os homens ainda pagam 17,5% a mais que as mulheres.

O estado civil também influencia no valor do seguro automóvel. De acordo com o IPSA de junho, homens solteiros pagaram em média 9,7% no Seguro de Automóvel, sendo 39,2% mais caro que homens casados, que pagaram 5,9%. Já entre as mulheres, a distância entre solteiras e casadas é menor: 23,2%

Dados regionais – A região onde o segurado reside é um fator muito importante na precificação do seguro, pois interfere diretamente nas taxas de roubo e furto. “Em junho, pudemos observar que a Região Metropolmiitana do Rio de Janeiro pagou 7,3% (do valor do seguro do carro), aproximadamente 45,2% a mais comparado com a Região Metropolitana de Belém, que pagou 4,0%, o índice mais baixo das regiões comparadas”, destaca o executivo.

Especificamente na cidade de São Paulo, o IPSA aponta que em junho o seguro na Zona Leste reduziu para 8,5%, mas permanece sendo 40% superior à região central. Já no Rio de Janeiro, a distância entre os extremos foi ainda maior, a Zona Norte pagou 44,2% a mais que a Zona Sul. Nesse cenário, Belo Horizonte e Recife apresentaram preços menores em comparação com Rio e São Paulo, pois indicam taxa média de 5% e 4,8% respectivamente.

Em relação ao ranking dos carros mais cotados pelo TELEPORT, ferramenta mais usada pelas Corretoras de Seguros no País, o Chevrolet Onix se manteve na liderança com 6,1% do volume total, seguido novamente pelo Hyundai HB20 com 5,3% e o Renault Kwid com 3,0%.

Em relação à análise do IPSA de veículos híbridos, elétricos e à combustão com até dois anos de idade, o índice de carros a diesel manteve-se no topo, com 5%. Já o índice de híbrido diminuiu 12,2%, apresentando a redução mais expressiva, enquanto o elétrico reduziu 8,3%. “Historicamente, os índices de propulsões alternativas são menores que os de veículos à combustão. Isso ocorre em grande parte por conta da manutenção mais simples e dos riscos menores de roubo e furto dos veículos híbridos e elétricos”, contextualiza e executivo.

“Somos hoje a empresa com maior volume de dados e maior penetração no país e as corretoras de seguros e seguradoras utilizam as soluções da TEx diariamente. Essa penetração possibilitou a criação do Índice de Preços do Seguro Automóvel. O IPSA traz um panorama exato do cenário do seguro auto no Brasil”, finaliza Emir Zanatto, CEO da TEx.

 

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