Odete Roitman e o alerta sobre seguro de vida: proteger o patrimônio é planejar o futuro

Assim como nos anos 80, quando a campanha ‘Faça seguro. A gente nunca sabe o dia de amanhã’ alertava sobre a importância de se proteger, o Brasil parou na última sexta-feira (17) para descobrir quem matou Odete Roitman. Mais do que entretenimento, o episódio nos lembra que acontecimentos inesperados podem mudar tudo e que um seguro de vida é uma forma prática de proteger o patrimônio e garantir estabilidade financeira para a família.

Para o brasileiro, o tema planejamento sucessório ainda parece distante, especialmente quando se pensa em prover uma proteção a longo prazo para a família. Lucimara Santos, gerente comercial de Vida e Previdência da Porto Seguro, detalha que, ao longo dos últimos anos, isso vem mudando, especialmente depois da pandemia.

“O seguro de vida é, em primeiro momento, uma conscientização para você e sua família. Os planos feitos em conjunto não precisam ser deixados de lado com a finitude, e não devemos pensar nele apenas quando surge uma doença ou morte iminente”, explica a executiva. 

Apesar disso, ainda existem diversos mitos que precisam ser esclarecidos. Um deles é a ideia de que pessoas ricas não precisam de seguro de vida por já contarem com um patrimônio expressivo, como é o caso de Odete Roitman.

Quanto a isso, Lucimara destaca que, em caso de morte do titular dos ativos, o patrimônio entra em inventário, um processo caro que engloba os bens, contas correntes e, por isso, não há liquidez para arcar com os custos do litígio, taxas e honorários de advogado. “O seguro de vida, nesse cenário, é diferente: ele não entra em inventário e é livre de impostos. Então, se a Odete tivesse contratado, por exemplo, um seguro de R$ 1 milhão, todo esse valor ficaria disponível para os beneficiários de forma rápida, mesmo enquanto o inventário ainda não tivesse sido concluído”, esclarece a executiva.

Com o objetivo de ampliar a compreensão e inclusão securitária, a Porto Seguro tem trabalhado para mostrar que o seguro de vida também é uma ferramenta de planejamento financeiro, não somente em caso de morte, em particular por meio da capacitação e qualificação dos parceiros.

“O corretor, em sua maioria, vem do universo do seguro automóvel, assim como o brasileiro, de forma geral, e também precisa de apoio e conhecimento para saber como falar sobre seguro de vida com o cliente”, diz Lucimara. “Não se trata apenas de vender um produto, mas, sim, de levar uma solução para o cliente”, completa ela.

Para a executiva, o corretor deve realizar uma consultoria, entendendo o perfil e as necessidades dos clientes, para oferecer um produto que se adeque à realidade da família, tanto em casos de ausência (morte) quanto para coberturas em vida.”É uma conversa do dia a dia, entendendo o momento da vida do cliente. A partir daí, você apresenta uma solução, e não um produto”, conclui.

Atualmente, no Brasil, mais da metade da população não conta com seguro de vida. Embora haja espaço, nem todos os corretores estão aproveitando as oportunidades. Nesse contexto, Lucimara ressalta que os parceiros devem atrelar as coberturas em vida, como invalidez por acidente ou doença (parcial ou total), diária de incapacidade temporária (DIT) e doenças graves (DG).

Fonte: CQCS