Paulo Kakinoff, CEO do Grupo Porto, foi o convidado do Mesa Redonda de Seguro de setembro, que aconteceu na última quarta-feira (17) pelo canal do YouTube do CQCS. Durante o programa, o executivo respondeu perguntas sobre iniciativas da companhia em sustentabilidade, a nova Lei 15.040, investimento em tecnologia e inovação, a regulação das associações de proteção veicular (APVs) e formas de comissionamento para corretores.
Em relação ao Marco Legal de Seguros, Kakinoff destaca que sempre se saúda quando um movimento na esfera da regulação ou da legislação procura trazer clareza e ajustar a competição para um nível mais justo, com regras bem definidas. “O que estamos vendo agora ainda está em fase de regulação da lei, o que pode nos trazer um nível de interpretação mais preciso sobre o impacto a ser aferido”, diz o CEO do Grupo Porto.
“Do ponto de vista do desafio em tecnologia, vivemos isso há muito tempo, com uma frequência bastante intensa. Não acho que será especialmente conturbado ou desafiador nesse processo. Estamos todos nos adaptando, e a indústria estará pronta para acomodar mais essa legislação, entre tantas que já temos”, completa ele.
Quanto à regulamentação das APVs, o executivo segue a mesma lógica. Para ele, quando se fala em nivelar o campo de competição, essa é a iniciativa recente mais saudável, à medida que traz um regulamento para algo que era, no mínimo, uma zona cinza de atuação. “Vejo que é uma notícia muito benigna justamente por trazer um nível de formalização necessário e permitir uma competição em condições de igualdade”, pontua Kakinoff.
“Acho que há mercado para todo mundo. Há um propositivo diferenciador que se aplica a determinados grupos e estimula a competição. Vejo de maneira muito salutar o momento que estamos vivendo, ressalvado que precisamos aguardar a completitude da regulação, que pode tornar ainda mais efetiva ou atraente, ou até mudar, essa avaliação que estou compartilhando agora”, acrescenta.
Quando perguntado sobre novas formas de comissionamento de corretores, o CEO do Grupo Porto explica que a companhia tem aplicado cada vez mais o conceito em todos os incentivos aos corretores, desde comissões, premiações, regras e critérios de classificação das distintas campanhas, combinadas a outros objetivos estratégicos da companhia, como aumentar a transversalidade da atuação dos corretores.
“Temos, cada vez mais, corretores operando com diversos produtos das quatro verticais da Porto. É uma combinação de incentivos que visa o desenvolvimento das frentes mais estratégicas da companhia, com retenção e fidelização de clientes e corretores”, ressalta o executivo.
Fonte: CQCS