Dados oficiais da Susep indicam que o mercado de seguros devolveu para a sociedade, no primeiro semestre deste ano, cerca de R$ 131,3 bilhões sob a forma de indenizações, resgates, benefícios e sorteios. Esse valor representa um aumento de 9,96% em preços correntes e de 4,65% em termos reais (já descontada a inflação acumulada) sobre o montante registrado nos seis primeiros meses de 2024.
Dessa forma, a média diária de valores injetados pelo setor na economia brasileira girou em torno de R$ 725 milhões, até junho.
Aproximadamente 60% desses recursos (R$ 77,9 bilhões) foram referentes a resgates no VGBL, PGBL e planos tradicionais de previdência aberta.
Outra soma importante (R$ 40,2 bilhões) foi relativa aos pagamentos de indenizações de seguros.
Foram registrados ainda R$ 13,2 bilhões em resgates e sorteios na capitalização.
RECEITA CAI
De acordo com a Susep, a arrecadação do setor ficou pouco acima de R$ 206 bilhões até junho, representando uma queda nominal de 1,67% em relação ao primeiro semestre de 2024.
Já em termos reais (ou seja, descontada a inflação do período), houve retração de 6,4% da receita.
Os segmentos de seguros de danos e seguros de pessoas (excluindo o VGBL) arrecadaram, juntos, R$ 106,9 bilhões no período, o que corresponde a um crescimento nominal de 8,09% e real de 2,78% na comparação com o primeiro semestre do ano anterior.
Entre os produtos de acumulação (VGBL, PGBL e previdência tradicional), as contribuições somaram R$ 82,26 bilhões até junho, queda nominal de 13,93% e real de 18,08% frente ao primeiro semestre de 2024.
No caso dos títulos de capitalização, a arrecadação R$ 16,9 bilhões até junho de 2025, com crescimento nominal de 12,1% e real de 6,48% na comparação com 2024.
Fonte: CQCS
