Segmento de seguros de danos e pessoas lidera avanço, com alta de 8,09%, e provisões técnicas somam R$ 1,9 trilhão
A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou, por meio de um Boletim, que o setor de seguros registrou um crescimento nominal de 0,75%, totalizando R$ 175,88 bilhões. O dado refere-se aos cinco primeiros meses do ano e, de acordo com reportagem do Valor Econômico, a maior parte desse montante concentrou-se no segmento de seguros de danos e de pessoas, que apresentou expansão de 8,09%, alcançando uma arrecadação de R$ 88,08 bilhões, com exceção do VGBL.
Ainda segundo o informativo da Susep, os microsseguros também ganharam destaque dentro desse segmento, somando R$ 780 milhões no período analisado, um aumento nominal de 18,17% e crescimento real de 12,42% em relação aos mesmos meses de 2024.
Por outro lado, os planos de previdência, incluindo PGBL, VGBL e previdência tradicional, registraram retração nominal de 8,33% e queda real de 12,79%, totalizando R$ 73,86 bilhões em contribuições e aportes no acumulado do ano até maio. No entanto, conforme a matéria do Valor Econômico, a contribuição líquida para esses produtos foi positiva em R$ 11,71 bilhões, ao se considerar a diferença entre resgates e benefícios.
Os seguros Auto, de Pessoas e de Capitalização também apresentaram desempenho superior ao observado no ano anterior. O seguro Auto arrecadou R$ 24,01 bilhões até maio, com crescimento de 5,89%. No segmento de seguros de pessoas, destaca-se o seguro viagem, que registrou alta nominal de 11,66% e avanço real de 6,20%, totalizando R$ 390 milhões.
Já o ramo de capitalização somou R$ 13,94 bilhões em arrecadação, representando um crescimento nominal de 11,54% e real de 6,06% em comparação ao ano anterior. O volume total de indenizações, resgates, benefícios e sorteios do setor atingiu R$ 110,55 bilhões. Segundo o Valor Econômico, as empresas reguladas pela Susep acumularam, até maio de 2025, um total de R$ 1,9 trilhão em recursos destinados a garantir seus compromissos futuros, o que representa 15,85% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Fonte: CQCS