Seguros de Pessoas arrecadam R$ 58,6 bilhões e crescem 8,8% até setembro

Número representa um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo relatório da Fenaprei

Produtos financeiros oferecem proteção contra riscos que afetam diretamente a vida das pessoas, como morte, doenças graves, acidentes e até financiamento educativo

Entre janeiro e setembro de 2025, o setor de seguros de pessoas no Brasil arrecadou R$ 58,6 bilhões em prêmios – valor que os clientes pagam para contratar uma apólice (contrato de seguro), ou seja, o custo do seguro.

Esse número representa um crescimento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mostrando que mais pessoas estão investindo em proteção financeira para si e suas famílias.

Os dados fazem parte do relatório elaborado pela Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), com base nas informações da Susep (Superintendência de Seguros Privados), autarquia federal que regula e fiscaliza o mercado de seguros no país.

Os seguros de pessoas são produtos financeiros que oferecem proteção contra riscos que afetam diretamente a vida das pessoas, como morte, doenças graves, acidentes e até financiamento educativo.

Esses seguros ajudam a garantir estabilidade financeira em momentos difíceis, pagando os sinistros (indenizações) – os valores entregues aos beneficiários – quando algum evento previsto na apólice ocorre.

Dentro do total arrecadado até setembro deste ano, quase metade, 48%, veio de seguros de vida , que podem ser contratados individualmente ou em grupo – como no caso de funcionários de uma empresa.

Outros 28% foram do seguro prestamista , que é um tipo de seguro vinculado a empréstimos, garantindo que a dívida será paga em caso de morte ou invalidez do segurado. Já os seguros de acidentes pessoais representaram 12% do total.

Alguns tipos de seguros tiveram um crescimento expressivo: o seguro para doenças graves aumentou quase 20% em prêmios pagos, o vida individual cresceu mais de 14%, e o vida em grupo subiu mais de 9%. Isso indica que as pessoas estão cada vez mais preocupadas em se proteger contra riscos específicos e variáveis.

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Além do valor arrecadado, os contratos de seguros também desembolsaram valores importantes. Entre janeiro e setembro de 2025, o setor pagou quase R$ 13 bilhões em indenizações, o que significa dinheiro entregue às famílias seguradas para ajudar em situações como morte, doença grave, acidente ou mesmo na continuidade dos estudos.

Desse total pago, 53% se referem a indenizações de seguros de vida, 22% ao seguro prestamista e 11% ao seguro de acidentes pessoais. Outros 15% cobrem diferentes modalidades.

Entre os seguros com maior crescimento nas indenizações estão o seguro educacional, que cresceu quase 40%, seguido pelo seguro para doenças graves (24,4%) e o seguro funeral (19,9%).

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Fonte: InfoMoney – Online