O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está convencido de que o potencial de expansão do mercado de seguros “é enorme”. Na avaliação dele, a penetração do seguro no PIB brasileiro continua modesta, apesar de o setor vir crescendo “de forma consistente” nos últimos anos. “O crescimento do setor depende menos de capital e mais de confiança, de informação e de regulação moderna”, pontuou o ministro, no discurso de encerramento do X Congresso Internacional de Direito do Seguro, promovido pelo Instituto Brasileiro de Direito do Seguro (IBDS), em São Paulo.
Para ele, o setor tem um papel crescente na economia nacional. Além disso, já administra quase R$ 2 trilhões em provisões técnicas, o que representa cerca de 16% do PIB. “Mais do que números, o que se destaca é a diversificação”, ressaltou o ministro.
Haddad frisou também que o avanço das Insurtechs, a ampliação dos seguros de pessoas e o surgimento de novos produtos voltados à infraestrutura e à responsabilidade civil mostram que o setor se abre à inovação e à complexidade da economia contemporânea.
O ministro apontou a Lei 15.040/24 como “uma conquista institucional do país”.
Na visão dele, o desafio agora passa a ser a necessidade de fazer com que esse novo marco legal “se traduza em mais inclusão, inovação e estabilidade”, tornando o mercado de seguros mais acessível, competitivo e preparado para proteger pessoas, empresas e o próprio Estado diante dos riscos de um mundo em transformação.
IBDS
Na mesma cerimônia de encerramento do evento, o presidente do (IBDS), Ernesto Tzirulnik, afirmou que o ministro teve participação direta na aprovação da nova lei do seguro. “Vossa excelência me disse um dia que é um simples professor. Mas, tem uma caneta poderosa e vai utilizá-la para o bem do seu país. Muito obrigado!”, frisou.
Fonte: CQCS
