No dia 29 de agosto, a Sompo promoveu em São Paulo o “Café com Agro”, em parceria com a Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, num painel sob o tema “ESG – Sustentabilidade do Negócio”. A iniciativa visa abrir espaço para reflexões profundas e colaborativas sobre o setor agropecuário, suas transformações, impactos socioambientais e oportunidades de inovação sustentável.
O diretor de Estratégia e Transformação da Sompo, José Ricardo Paulino, disse que a parceria com a Iniciativa Empresarial foca em dois pilares fundamentais do planejamento da companhia: “o agronegócio, um segmento estratégico para nossa segmentação de clientes, e a promoção da diversidade, inclusão e equidade. Buscamos implementar um novo conceito de gestão de riscos, que vai além da comercialização de apólices, para compreender e discutir as necessidades dos produtores e de cada elo da cadeia do agronegócio, oferecendo soluções personalizadas”.
Fabio de Azevedo Soares, coordenador técnico dos produtos de máquinas e equipamentos agrícolas da Sompo, destacou o potencial de crescimento que o agro apresenta. “Desejo que possamos ampliar essas iniciativas e aproveitar as oportunidades, divulgando informações sobre máquinas e equipamentos, ligadas ao gerenciamento de riscos e à sustentabilidade”.
Dirceu Junior, sócio da PWC e líder da Agtech Innovation, destacou a importância da mulher no ecossistema da inovação no agronegócio. “Minha apresentação destacou a relevância da participação feminina na inovação e no agronegócio, tanto em ambientes corporativos quanto no empreendedorismo. Acredito que, ao promover a inclusão e a diversidade, podemos aprimorar a qualidade e a sustentabilidade do setor. Agradeço a oportunidade de estar aqui para compartilhar ideias e contribuir com esse debate”.
Raphael Vicente, diretor-geral da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, relatou que o evento demonstrou como as ações impactam positivamente os indivíduos, valorizando suas potencialidades. “A programação incluiu discussões sobre sustentabilidade, estratégia de negócios, representatividade e a relação entre diversidade, ou seja, mulheres e pessoas negras, e o setor produtivo, considerando que aproximadamente 50% dos produtores brasileiros se identificam como pretos e pardos. Exploramos as tendências e transformações na cultura de mudança do agronegócio e do agronegócio familiar no Brasil.
O gerente de Mudanças Climáticas e Sustentabilidade Corporativa da GSS, Paulo Zanardi, considera o debate fundamental ao abordar questões de ESG e meio ambiente. “Apresentamos um panorama da descarbonização, os riscos e oportunidades para o setor agropecuário, e as perspectivas do mercado de carbono. O agronegócio brasileiro apresenta um potencial como impulsionador desse mercado, gerando créditos de carbono que podem contribuir para a descarbonização global”.
A realização do encontro na sede da Sompo representa uma ação voltada para o fortalecimento das parcerias, ampliar o alcance das pautas de sustentabilidade e contribuir ativamente para o desenvolvimento de práticas mais responsáveis e inclusivas no agronegócio brasileiro.
Fonte: CQCS
