Posicionar o seguro como parte fundamental da solução para os riscos climáticos é um dos focos da Casa do Seguro, idealizada pela CNseg, durante a COP30
As Conferências das Partes (COPs) tiveram início com a Cúpula da Terra, em 1992, realizada no Rio de Janeiro. A COP volta ao Brasil, pois será realizada em Belém (PA), entre os dias 10 a 21 de novembro, e pode simbolizar um feito histórico para o mercado segurador mundial.
Pela primeira vez, o seguro pode ser reconhecido como ferramenta para mitigar riscos. Com uma programação e experiência pensadas para mostrar a importância do seguro na sociedade, a Casa do Seguro, desenhada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), é definida como a embaixada do seguro na COP.
“O objetivo da CNSeg na COP é ter o setor de seguros reconhecido como parte da solução dos desafios climáticos. Isso significa fazer com que o setor seja mencionado nas declarações e acordos finais resultantes da conferência, ou seja, em todo o processo de atualização e revisão do acordo de Paris que ocorrerá em Belém”, destaca Gustavo Brum, superintendente executivo de Coordenação do Gabinete da CNseg.
A ação capitaneada pela CNseg é inédita e, se der certo, posicionará o seguro em evidência não só no Brasil, mas de forma global.
O que já apresenta uma conquista, pois o presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, mencionou o seguro na última carta publicada à comunidade internacional. “É uma conquista. É a primeira vez que o seguro é citado. Nesta mesma carta, ele cita outras indústrias”.
A Casa do Seguro
A Embaixada do Seguro na COP 30 será instalada em um pavilhão de 1,600 m², está localizada a poucos metros do hub principal da COP30 (green zone/blue zone) e conta com dez seguradoras empoderadoras: Tokio Marine, Allianz, MAPFRE, Zurich, Prudential, Porto, Caixa Seguridade, Bradesco, Marsh McLennan e uma companhia ainda em alinhamento contratual.
“Toda a programação gira em torno dos eixos temáticos, que são seguros como ferramentas de proteção social, finanças sustentáveis, infraestrutura resiliente, seguros para soluções baseadas em natureza e agronegócio sustentável”, destaca Brum.
Fonte: Portal Revista Cobertura