A Susep quer ampliar oferta de cobertura de alagamento e inundação. Segundo a autarquia, a intenção é conhecer o padrão de oferecimento dessa cobertura no seguro compreensivo residencial e estudar mecanismos para aumentar a sua penetração no mercado brasileiro.
Essa questão é tratada como prioridade no Plano de Regulação 2025 da autarquia. A ideia é melhorar esse tipo de proteção para tornar a cobertura mais acessível e eficaz para os consumidores.
O superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, enfatizou esse tema ao participar, nesta quarta-feira (21), do Seminário Seguros e Mudanças Climáticas, promovido pelo Centro de Estudos de Infraestrutura & Soluções Ambientais da Fundação Getulio Vargas, realizado em São Paulo.
No evento, ele também destacou a importância do engajamento regulatório frente aos riscos crescentes associados às mudanças climáticas.
Octaviani citou ainda o Grupo de Trabalho “Seguros e Transformação Ecológica”, que ofereceu subsídios para que os esforços da autarquia estejam alinhados com o Plano de Transformação Ecológica (PTE) do Governo Federal. “Tivemos o trabalho do GT, com início e fim, mas o tamanho do desafio demanda tornar essa agenda permanente no âmbito da Susep e do CNSP”, afirmou o superintendente.
Passo a Passo
Inicialmente, a Susep pretende analisar como as seguradoras oferecem a cobertura de alagamento e inundação em seus seguros residenciais, incluindo seus limites, condições e preços.
O plano também visa estudar mecanismos que possam aumentar a adesão dos consumidores à cobertura de alagamento e inundação, como campanhas de conscientização, produtos mais acessíveis e soluções inovadoras.
Para a Susep, essa é crucial para proteger os consumidores contra os danos causados por eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e inundações.
Fonte: CQCS