Em palestra realizada a convite do Clube Vida em Grupo do Rio de Janeiro (CVG-RJ), nesta quarta-feira (30), o presidente da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), Denis Morais, assegurou que o segmento tem vários atrativos que podem chamar a atenção dos Corretores de Seguros. “Somos um segmento moderno e inovador, prontos para crescer. Temos atrativos para os Corretores de Seguros, que podem nos ajudar bastante”, frisou.

Otimista, ele afirmou que há expectativa de a capitalização alcançar a marca de R$ 100 bilhões de faturamento anual até 2028, com um volume de reservas da ordem de R$ 115 bilhões.

Em 2024, a capitalização alcançou mais de R$ 30 bilhões em faturamento e R$ 40 bilhões em reservas.

Segundo ele, para atingir aquele objetivo o setor conta com vários novos nichos de mercado que estão surgindo, especialmente através de marcos regulatórios aprovados recentemente. “Estamos em contato permanente com o Governo, o Legislativo e os órgãos reguladores. Há avanços importantes, como a possibilidade de a capitalização ser uma das formas aceitas de garantia em licitações públicas”, pontuou.

Essa possibilidade legal foi assegurada pela Lei 14.770/23, que altera a Lei de Licitações e Contratos. Com isso, os títulos de capitalização podem ser utilizados como instrumento de garantia nas licitações e contratações públicas de obras e serviços em todos os níveis, seja federal, estadual ou municipal.

Morais argumentou ainda que alguns produtos já disponíveis vêm alcançando grande destaque e podem ser usados para os Corretores de Seguros diversificarem seus negócios. Ele citou o título “filantropia premiada” que, segundo o presidente da FenaCap, “já é um case mundial”.

Ele frisou também que, não por acaso, vários países demonstram interesse em “importar” os modelos de capitalização utilizados no mercado brasileiro.

 

Fonte: CQCS