Buscando seu próximo destino de férias? Cinco cuidados de segurança podem evitar que aquele sonho paradisíaco se torne um pesadelo, desde o preparo antes de fechar as malas à chegada no local.
- Procure fontes oficiais O Itamaraty publica em seu site alertas aos brasileiros que pretendem viajar ou já estão no exterior a respeito da segurança em alguns países. É importante conferir as orientações dadas em cada caso, assim como o contato da Embaixada/Consulado locais, caso seja necessário pedir assistência.
Além disso, países como os EUA e o Reino Unido publicam listas de classificações de destinos com base no seu nível de segurança, o que pode ser útil. No caso das autoridades britânicas, as áreas de maior perigo são destacadas: por exemplo, o governo local não recomenda a visita a partes da Amazônia brasileira.
Contudo, não é recomendado se ater apenas a estas informações. O ex-agente da CIA (agência de inteligência dos EUA) Dale Bendler afirmou à revista Forbes americana que, em alguns casos, o alerta pode ser minimizado por questões de sensibilidade diplomática.
“Fontes oficiais, tanto estrangeiras quanto domésticas, são notoriamente imprecisas e tendenciosas em relação a ‘não haver crime’. Mesmo uma atualização online de segurança da Embaixada dos EUA pode estar comprometida. Por quê? A nação anfitriã reclama ao embaixador de um comentário negativo do site oficial da Embaixada – os residentes alegam que é ruim para os negócios locais”, ponderou.
- Pesquise também nas redes sociais Complemente as orientações gerais de fontes oficiais com dicas de outros viajantes. Plataformas em que há fóruns de viagem, como é o caso do Reddit, oferecem a oportunidade de ouvir múltiplos viajantes e suas experiências, e avaliar o risco “médio” de um destino. Além disso, é possível conseguir dicas mais pontuais – especialmente de outros brasileiros que já vivem por lá e podem recomendar o que evitar.
Para navegar o Reddit, é interessante procurar “subs” com o nome do seu país de destino. Já no Facebook, uma boa estratégia é verificar grupos de viajantes, especialmente de perfil semelhante ao seu, já que dicas para quem faz peregrinações, mochilões ou procura hotéis de alto padrão podem ser bem diferentes. Outra possibilidade é pedir informações sobre a criminalidade de bairros e regiões específicas a ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT.
- Busque auxílio de sua seguradora Ao contratar um seguro viagem, o turista tem acesso a uma série de serviços da empresa, inclusive a dicas a respeito de seu destino. Caso não receba nenhuma informação por e-mail ou não encontre dicas no aplicativo da seguradora, como é oferecido em alguns casos, é possível checar alertas em seu site ou entrar em contato e pedir orientação.
- Converse com os moradores Ao chegar em seu destino, é importante o contato com quem vive por lá, que pode oferecer dicas e alertas preciosos. No primeiro momento em que não se conhece ninguém – e principalmente se você não fala o idioma local – , é interessante pedir estas orientações aos concierges e recepcionistas de hotéis, que podem sinalizar tanto atrações imperdíveis como aquelas em que é melhor manter a distância ou tomar precauções extras.
Motoristas de táxis oficiais assim como guias turísticos também podem ser boas fontes.
- Fique atento Mesmo que você já tenha tomado todos os cuidados anteriores e tenha escolhido um destino que considera seguro, é importante se manter atento mesmo ao relaxar nas férias. Busque hotéis e acomodações com boas avaliações em áreas frequentadas – uma boa dica é ler primeiro o número e o conteúdo das avaliações ruins nas plataformas online, já que há estabelecimentos que publicam novos elogios com frequências para atrair hóspedes.
Também é importante recorrer a serviços oficiais: nada de pegar táxis clandestinos, sem registro junto às autoridades visível no automóvel. Utilize os carros oficiais e o transporte público, para evitar cair em zonas perigosas desconhecidas ou ser cobrado por um percurso desnecessário.
Lembre-se também que golpistas e batedores de carteira estão espalhados mesmo pelas metrópoles mais prósperas mundo afora.
Fonte: UOL Notícias