É triste, mas a criminalidade segue de vento em popa, com delitos de todas as naturezas acontecendo em todo o Brasil, com ênfase em São Paulo, que, por ser a maior cidade do país, tem também os maiores índices de criminalidade absoluta, o que não quer dizer que seja a campeã “per capita”, já que, em termos relativos, várias outras cidades deixam São Paulo para trás, com os indicadores por mil habitantes muito superiores aos da capital paulista.
Tanto faz, o importante é realçar que o quadro é feio aqui e em todas as outras regiões. Os indicadores são vergonhosos e mostram a falta de competência do Estado para enfrentar o problema e o crescimento do crime organizado, no vácuo da presença do Poder Público.
O resultado pode ser visto na quantidade de drogas apreendidas em todo o território nacional. Como o que é apreendido é um porcentual pequeno do que passa para consumo interno e para exportação, fica claro que vivemos uma época complicada em termos de segurança pública. Para quem tem dúvidas, os 300 mil celulares roubados ou furtados em São Paulo são suficientes para confirmar a precariedade da realidade brasileira.
Como não há indicação de que haverá mudanças significativas no quadro de curto prazo, inclusive com o pacote de segurança pública apresentado pelo governo federal sendo mal visto pelos governadores, não há nada que injete otimismo no tema e, consequentemente, a certeza de que seguiremos com taxas altíssimas de crimes de todos os tipos se impõe como uma nuvem escura sobre o futuro da nação.
Diante disso, a única alternativa eficiente é a contratação de seguros para minimizar os riscos a que a sociedade está exposta. Outra alternativa seria a massificação das empresas de segurança privada, com todos os riscos decorrentes da falta de treinamento dos agentes, para não falar na sua inviabilização em função dos custos estratosféricos de uma ação dessa natureza.
No caso, o seguro para fazer a diferença é o seguro contra roubo e furto. Seguro para residências, empresas, veículos, equipamentos, obras de arte etc. A gama de garantias é vasta e as seguradoras oferecem diferentes tipos de coberturas, em apólices específicas e em pacotes com múltiplas alternativas de cláusulas para minimizar os prejuízos.
É verdade, o seguro não impede a ação criminosa, mas o pagamento da indenização para cobrir os prejuízos reduz significativamente as perdas e a sua contratação diminui também o risco de morte das pessoas assaltadas, já que a minimização do prejuízo é um argumento forte para impedir que as vítimas reajam, invariavelmente contra assaltantes armados, colocando suas vidas em risco.
A contratação de seguros contra roubo e furto não é um negócio simples. As seguradoras, evidentemente, não gostam do risco, mas como este é seu negócio, elas não deixam de oferecer as garantias, ainda que exigindo cuidados extras. Assim, a melhor forma de contratar seguro contra roubo é através de um corretor de seguros. É ele quem tem o conhecimento, o relacionamento, a confiança e a produção saudável de prêmios colocados na seguradora. Em outras palavras, é ele quem vai avalizar o seu seguro.
Fonte: Estadao