O Grupo Bradesco Seguros realizou, na manhã desta segunda-feira (11), a pré-conferência do CQCS Insurtech & Inovação 2024, no Restaurante Cantaloup, em São Paulo. Durante o almoço, alguns dos palestrantes confirmados estiveram presentes e compartilharam, com poucos detalhes, o que abordarão durante o maior evento de inovação em seguros nos próximos dias 12 e 13 de novembro, no Pro Magno.
Alexandre Nogueira, diretor de marketing da companhia, destacou que a ocasião serviu para aproximar os convidados com a Bradesco Seguros e conhecer um pouco da realidade da seguradora e do segmento. “Agradeço a presença de vocês, o esforço de estarem para nos verem e darem o conteúdo que vocês vão trazer”, disse. “Agradeço mais uma vez ao Pedro e ao Gustavo por trazerem essa oportunidade para a gente”, completou.
Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS e idealizador do CQCS Insurtech & Inovação 2024, ressaltou que o almoço na pré-conferência mostra o compromisso da Bradesco Seguros em promover a união e a troca de experiências: “O Grupo Bradesco tem uma posição de destaque no Brasil e internacionalmente. Ela é uma empresa que valoriza cada colaborador e acredita no mérito de todos que fazem parte dela”.
O criador do CQCS também salientou o trabalho que tem feito para expandir o maior evento de inovação em seguros da América Latina. “Desde junho do ano passado, temos feito um trabalho árduo e com muito sucesso, ampliando nossa atuação internacionalmente, incluindo participações e eventos nos Estados Unidos e na Europa”, disse. “Esse evento representa o esforço coletivo de todos nós, com o apoio do Bradesco e também das nossas comunidades”, completou.
Amin Toufani, CEO da T Labs, venture studio baseado no Vale do Silício, foi o primeiro keynote speaker a se apresentar na pré-conferência, realizada pela Bradesco Seguros. De acordo com o executivo, o mercado da América Latina é uma grande oportunidade: “Esta região é fantástica e boa parte do crescimento vai vir dela. Por isso, estamos investindo no Brasil, com nossos produtos”.
Marcelo Picolo, diretor executivo da Solera, afirmou o que a Solera vem desenvolvendo: “Solera identificou que o Brasil é uma das seis potências. Por isso, investimos fortemente em três tecnologias nesses três anos: a tecnologia do BIM, que é, basicamente, todo o DNA do carro; inteligência artificial e a ciência da reparação”. Além disso, o executivo relatou mais sobre a plataforma Qapter, que permite gerenciar sinistros, tirar fotos e usar IA para produzir um orçamento em menos de três menos.
Durante o evento, Rodrigo Garcia, CEO e cofundador da Suyana, apresentou o novo produto, destinado para casos de enchentes: “Nós conseguimos monitorar diariamente e em escala global. Desenvolvemos com base nos pedidos dos corretores de seguros”. Citando a tragédia recente do Rio Grande do Sul, Garcia também destacou outras soluções na Bolívia e Peru.
Mirka Vahtera, Strategic Insurance & Broker Accounts Lead da ICEYE, apresentou a empresa, que está no mercado há mais de 10 anos, e a área de atuação: “Nós criamos nossos próprios satélites, operamos nossa constelação de satélites e podemos usar imagens para criar soluções”. A executiva também comentou sobre a constelação de radares: “Temos mais de 40 satélites e temos um plano ambicioso de dobrar a constelação. Quanto mais constelação, menor o tempo de revisitação. Podemos obter qualquer informação do mundo”, explicou.
Chad Hersh, head de Desenvolvimento de Mercado Global na AWS, comentou que, no CQCS Insurtech & Inovação 2024, destacou a parceria da AWS com a fórmula 1 e sobre os principais desafios da IA generativa, principalmente em relação aos dados: “Tudo isso começa com dados. Isso é ótimo, mas, se não tem dados organizados, não é muito útil”.
Tim McCosh, CEO e cofundador da Yokahu, foi o último keynote speaker a falar na pré-conferência. De acordo com ele, existem desafios quando se trata de educação, dados e aplicação de machine learning. “Acho que há grandes oportunidades, não chegamos lá ainda, estamos em um momento informativo da indústria, onde as negociações estão começando a entender e analisar diferentes fontes de dados, mas, pelo que conheço do mercado brasileiro, vejo como é sofisticado”, finalizou.
Fonte: CQCS