O impacto das mudanças climáticas estiveram em pauta durante o Talk Show Semana do Seguro, promovido nesta quinta-feira (17) pelo Clube dos Seguradores da Bahia, Sincor-BA, SindSeg BA/SE/TO, CSP Bahia e Aconseg-NNE, em Salvador. Em destaque, a situação crítica na região Sul do país e a constatação de que grande parte da sociedade segue sem proteção adequada.
De acordo com Rodrigo Catanzaro, superintendente de Produtos Residenciais e Imobiliários da Yelum Seguradora, o que ocorreu no Rio Grande do Sul não foi uma inimaginável. “Apenas 17% dos imóveis residenciais no Brasil têm algum tipo de seguro”, comentou. “A gente acompanha as previsões climáticas. A tendência é, infelizmente, piorar se não tomarmos medidas drásticas em relação a isso”, enfatizou.
Paulo Cesar Martins, a frente da presidência do SindSeg BA/SE/TO e Superintendente sênior de Ramos Elementares da Bradesco Auto/Re, pontuou que eventos catastróficos como o do Rio Grande do Sul acabam por, infelizmente, despertar atenção da população em um momento inoportuno: “É nesse momento que o consumidor e a sociedade como um todo fica mais pronta para acolher o seguro”.
“A gente vê que apenas uma pequena fatia tinha seguro. Dessa pequena fatia que tinha seguro, uma grande parte era subcontratada, ou seja, não era a cobertura necessária para cumprir os prejuízos”, disse Wagner Bisi, Diretor Norte e Nordeste da Porto. Segundo ele, para aumentar o número de segurados, os corretores devem levar a cultura de seguros para pessoas próximas, incentivando a conscientização e destacando que o seguro não é um custo, mas um investimento em proteção financeira e bem-estar.
Fonte: CQCS