Allianz Trade reforça atuação com empresas e instituições que priorizam critérios sustentáveis em suas operações
A influência de iniciativas e ações de ESG (ambiental, social e governança corporativa) tem crescido cada vez mais no mercado de seguros. Além de aspectos quantitativos, como metas de redução de danos ao meio ambiente, as seguradoras também já estão considerando tais medidas como decisivas na hora de fechar negócios.
“A sustentabilidade já faz parte das nossas decisões diárias de negócios, integrando vários critérios ESG para analisar quais são as áreas e os países mais sensíveis para fechar negócios. Nessa análise, já verificamos o respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos”, afirmou Tatiana Pinheiro, Head de Governança da Allianz Trade no Brasil, no último Credit Talk realizado pela seguradora, que debateu os impactos do ESG no mercado.
A executiva reforçou que haverá uma “descarbonização” do portfólio da Allianz Trade até 2050; com isso, a tendência é de redução dos negócios que atuem com carvão térmico, areias petrolíferas e indústrias de petróleo e gás. “Isso significa que, atualmente, a seguradora precisa entender qual é o plano de sustentabilidade dessas companhias e como isso pode impactar o nosso plano global em relação a esses temas”, explica.
Crescimento em parcerias sustentáveis
A Allianz Trade já está desenvolvendo projetos e criando oportunidades de negócios com empresas e instituições que priorizam os critérios de sustentabilidade para suas operações.
O primeiro exemplo é pautado no apoio à transição energética, em que a Allianz Trade, junto a um banco europeu de investimentos, emitiu uma apólice de seguro de crédito para a construção do primeiro parque eólico offshore na França. O parque irá contar com 80 turbinas, com capacidade de gerar cerca de 40MW de energia limpa para mais de 400 mil residências.
Outra importante iniciativa da seguradora é a parceria com a Save The Children, uma das mais importantes ONGs a nível mundial, que atua na defesa dos direitos da criança. Além de reforçar o apoio humanitário, o objetivo é atuar em apólices de risco políticos, contando com uma proteção de fundos internacionais ao confisco, e garantindo que instituições como essa possam continuar atuando de forma segura em países considerados sensíveis.
Avaliações de Risco pautadas em ESG
O Diretor de Crédito da Allianz Trade no Brasil, Felipe Tanus, lembra ainda que a seguradora atua de forma pioneira em considerar os indicadores de ESG na metodologia para a classificação de risco-país e também para avaliar os seus clientes.
“Com a inclusão gradual dos fatores de ESG nas nossas análises, estamos transformando a maneira tradicional de avaliação de crédito no mercado, porque entendemos que os riscos derivados do ESG podem, sim, levar as empresas à falência. Esses riscos são impactos inicialmente operacionais que evoluem para impactos financeiros, causando queda de faturamento e margens mais apertadas, por exemplo”, explica.
De maneira prática, o ESG na Allianz Trade atua considerando os principais riscos, para criar oportunidades e minimizar ao máximo os impactos financeiros. “Empresas que investem em ESG já colhem os frutos de boas oportunidades financeiras, uma vez que aumentam o seu valor de mercado, reduzem custos e exposições à riscos, além de diversificarem ativos financeiros e, claro, aumentarem os seus benefícios reputacionais. Tudo isso resulta em um aumento de demanda e, então, em impactos positivos no mercado como um todo”, finaliza o diretor.
Fonte: Allianz