As seguradoras se mobilizam para atender seus segurados no Rio Grande do Sul. Nas redes sociais, Bradesco, Mapfre e Caixa Residencial já publicaram os números de contatos para pedido de ajuda. No ano passado, somente o Rio Grande do Sul registrou arrecadação de R$ 26 bilhões para as seguradoras, com R$ 10,3 bilhões em indenizações pagas. O seguro automóvel foi responsável por vendas de R$ 4 bilhões, seguro rural por R$ 2,5 bilhões e patrimonial por R$ 1,6 bilhão, segundo a consultoria Siscorp. Seguros de vida e planos de previdência somaram arrecadações de R$ 15 bilhões.
Entre as maiores seguradoras que operam com seguro de auto no sul temos a HDI, Porto, Tokio, Bradesco, Allianz, Mapfre, Zurich, Gente, Mitsui e Suhai. Em seguros patrimoniais, temos Mapfre, HDI, Porto, Tokio, Allianz, Cardif, Bradesco, Swiss Re, Caixa e Assurant.
As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira (29) já causaram 24 mortes e deixaram 21 pessoas desaparecidas, segundo confirmaram autoridades no início desta tarde. Até o momento, 134 municípios foram afetados, de acordo com a Defesa Civil.
Em coletiva realizada ontem, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que o temporal é “o maior desastre do estado” e que o estado vive uma “situação de guerra”. A meteorologista Cátia Valente reforçou que em algumas regiões o volume de chuva superou os 500 milímetros. O presidente Lula visita o Rio Grande do Sul nesta quinta-feira (2).
O governo afirma que não tem capacidade de resgatar todos os isolados. Os temporais também provocaram deslizamentos, quedas de pontes e árvores, alagamentos, além da falta de energia elétrica e abastecimento.
O último boletim divulgado pelo Defesa Civil apontou que 44,6 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos do mau tempo. São 8,3 mil moradores fora de casa. São 3.079 em abrigos e 5.257 desalojados (na casa de familiares ou amigos).
Em setembro do ano passado, Leite reforçou a importância de que fossem honradas as apólices de seguro das companhias que tiveram perdas durante a enchente. “Tenho repetido que não podemos aceitar que as pessoas sejam vítimas duas vezes. Elas já foram vítimas da tragédia, que causou danos muito grandes, e não podem também ser vítimas de desassistência. Por isso, o governo está em diálogo com as seguradoras, que têm se mostrado sensíveis a essa situação”, afirmou o governador.
Na ocasião, a CNseg, confederação das seguradoras, apresentou o substitutivo ao Projeto de Lei 1.410 que visa oferecer, para todas as regiões do país, acesso a seguro social contra desastres naturais. O PL busca oferecer direito a cobertura de bens e auxílio funeral decorrentes de eventos naturais relacionados às catástrofes como chuvas, enxurradas e deslizamentos, sendo essas reconhecidas como calamidade pública pela autoridade competente do estado afetado. O tema segue em discussão.
A proposta do Seguro Social de Catástrofe, um instrumento financeiro para amparar vítimas de desastres provocados por inundações, alagamentos e desmoronamentos, prevê mediante pagamento entre R$ 2 e R$ 3 e cobrado na conta de luz indenização de R$ 15 mil por residência e mais R$ 5 mil por óbito nesses eventos, por meio do PIX, para garantir celeridade e recursos livres para as vítimas dessas tragédias.
Allianz reforça atenção para segurados Em função dos fortes temporais que atingem o Rio Grande do Sul, inclusive com o decreto de calamidade pública emitido pelo governo do Estado, a Allianz Seguros está reforçando sua atenção na região. A estrutura de atendimento envolve as equipes de Assistência 24h e Sinistros, que seguem focadas e monitorando os impactos desde o dia 27 de abril.
Visando agilizar o suporte aos clientes impactados, a Allianz Seguros está preparada para:
Atuar, em conjunto com a Allianz Partners, empresa do Grupo Allianz de assistência 24 horas, na central e rede de prestadores, para todo o atendimento necessário. Adotar procedimentos para simplificar e agilizar o processo de documentação, análise e regulação dos sinistros. Ampliar o contato com os corretores parceiros locais, para auxiliar no atendimento aos segurados. A Allianz Seguros lamenta as vítimas e se solidariza com os seus familiares, como também com os moradores que tiveram seus veículos e propriedades atingidos.
Caixa Residencial põe em ação plano emergencial Com as fortes chuvas no Rio Grande do Sul, a CAIXA Residencial, seguradora da holding CAIXA Seguridade, já iniciou o seu plano emergencial de atendimento para as famílias que contam com o Seguro Residencial e Habitacional da CAIXA e tiveram suas residências atingidas.
Diante deste cenário de calamidade, a companhia reforçou diversas ações para atender os segurados na região, ampliar o acolhimento e restabelecer a segurança de seus lares o quanto antes possível.
- Todos os clientes com seguros Habitacional e Residencial que estejam nas regiões atingidas estão sendo acionados por e-mail e WhatsApp sobre o atendimento e canais disponíveis para possíveis solicitações.
- A empresa também realiza o contato ativo a partir da identificação de clientes com aberturas de assistências na região, que indiquem possível prejuízo por sinistro coberto no Seguro Residencial ou Habitacional da CAIXA.
- A CAIXA Residencial possui procedimentos ágeis para regulação e indenização de sinistros cobertos, conforme solicitações.
- Além disso, foi realizado o reforço da rede de prestadores, por meio de deslocamento de prestadores de regiões vizinhas, para agilizar a assistência aos segurados.
Fonte: Sonho Seguro