Maior número de contratações está concentrado em grandes capitais, como São Paulo, onde esses crimes também são mais frequentes

Impulsionado pela alta nos furtos e roubos de celulares, o mercado de seguros de aparelhos telefônicos cresce cada vez mais no Brasil. O segmento movimenta, por ano, dois bilhões e meio de reais.

Cerca de 120 celular são roubados ou furtados a cada hora no Brasil. Para se proteger, mais de 10 milhões de brasileiros contam com a cobertura atualmente. O maior número de contratações está concentrado em grandes capitais, como São Paulo, onde esses crimes também são mais frequentes. “Destes dez milhões, um milhão acionam o seguro para cobertura de roubos e danos”, diz Carlos Eduardo Silva, membro da Comissão de Seguro Gerais Afinidades FenSeg.

Ao SBT, Gabriela Souza conta que contratou o serviço de seguro para os celulares de uso pessoal e corporativo. “Uma das vezes em que fui roubada, eu estava no ponto de ônibus, dois assaltantes me seguraram e pegaram o meu telefone. Cheguei a ser agredida, inclusive. Na segunda vez, eu fui furtada”, relembra.

Segundo a federação que representa as seguradoras, o valor varia de acordo com o tipo de cobertura e o custo do aparelho. Para o Coronel Roberto Alves, especialista em segurança, os roubos e furtos de celulares aumentam cada vez mais porque são crimes que dão retorno mais rápido aos bandidos.

“No mercado paralelo ele tem fácil comercialização. Além disso, ele também oferece muitos dados. Você tem até as agências bancárias com você. Então, o que no primeiro momento era uma só alternativa de repasse do equipamento, hoje tem uma série de informações que interessam muito ao criminoso”, explica.

Por isso, a orientação é ter cuidado ao usar o aparelho fora de casa.”Ele quer o que é mais fácil, a pessoa mais desatenta que possa oferecer o custo benefício, ele não quer correr risco”, complementa o especialista.

Em caso de furtos ou roubos, a vítima deve procurar, primeiro, a operadora para bloquear o aparelho e, depois, registrar boletim de ocorrência. Foi o que a Gabriela fez. No entanto, ela lembra que se não tivesse o seguro, o prejuízo seria muito maior. “Eu não conseguiria nem imaginar, se eu fosse roubada e perdesse o aparelho nesse momento, o prejuízo seria para adquirir o mesmo aparelho novamente. Vale super a pena”, finaliza.

Fonte: SBT News | Notícias