Após mais de 30 horas, o incêndio de grande proporção que atinge galpões no bairro de Paquetá, região central de Santos, no litoral de São Paulo, na última segunda-feira (19), continua nesta quarta-feira (21). Um dos depósitos é de uma empresa terceirizada, a Dínamo, que era utilizada pela Receita Federal para armazenar produtos que iriam a leilão no fim do mês, que totaliza um prejuízo de R$ milhões. Frente ao prejuízo financeiro e o risco de desabamento das edificações, o caso, que ainda não se sabe como começou, desperta atenção para a necessidade da contratação de seguro. 

Thais Coutinho, sócio fundadora da Corretora Seg Fácil Seguros, comentou que, em ocorrências como essa, o seguro ideal é o de riscos patrimoniais, popularmente conhecido como seguro empresarial. Com este produto, é possível contratar coberturas contra incêndio, vendaval, roubo bem como alagamentos. Além disso, a executiva destacou que também é possível adquirir a cobertura de Responsabilidade Civil. “Dependendo do calor, afetou os vizinhos desse galpão. Assim, o seguro vem a resguardar financeiramente a fazer indenizações”. 

“Dependendo do porte da empresa, se aquele for o único galpão ou naquele galpão estão as principais mercadorias, aquilo pode levar à falência”, complementou Thais. Isso porque o seguro empresarial serve para garantir a saúde financeira do estabelecimento mesmo em meio à situações como a do incêndio incontrolável. De acordo com informações publicadas pelo portal G1, a empresa informou que tem seguro da unidade armazenadora e, junto aos órgãos responsáveis, já está tomando para investigar a causa do incêndio. 

O seguro empresarial é fundamental para empresas, independente do porte dela. No entanto, o produto é uma grande oportunidade para os corretores de seguros. “Acho que o corretor tinha que olhar com mais carinho porque o campo corporativo é muito rico e estreita laços com seu cliente”, concluiu Thais. 

Fonte: CQCS