Edson Franco comemora avanços do setor segurador e destaca potencial do mercado no país

O presidente da Fenaprevi, Edson Franco, participou da coletiva à imprensa promovida pela Confederação Nacional das Seguradoras – CNseg, na última quinta-feira (14.12) no hotel Pullmann, em São Paulo – SP. O objetivo foi apresentar o balanço de 2023 em Seguros, Previdência Privada Aberta, Capitalização e Saúde Suplementar, bem como as perspectivas para 2024. Também participaram da coletiva o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, e os presidentes das demais Federações: da FenSeg, Antônio Trindade; da FenaCap, Denis Morais; e da FenaSaúde, Manoel Peres.

Dentre os resultados em 2023, o presidente apontou que, de acordo com o último levantamento da Federação, o mercado arrecadou no acumulado de janeiro a setembro deste ano R$45,6 bilhões em prêmios em seguros de pessoas. Para Franco, apesar da evolução do mercado e o cenário positivo de crescimento, o país ainda não atingiu todo o seu potencial em termos de adesão aos produtos e serviços do segmento.

Para comparar, apresentou dados do mercado internacional que demonstram que, embora o Brasil seja a 11° economia do mundo, na participação dos seguros de pessoas o país figura na 43° posição no ranking da OCDE.

Mais de 11 milhões têm planos previdenciários no Brasil

Em contrapartida, o presidente da Fenaprevi destacou as reservas hoje existentes em previdência privada aberta, que somam mais de R$ 1,3 trilhão, mesmo com o cenário macroeconômico, socioeconômico e de endividamento e restrição de crédito do país. E mencionou que o mercado vem crescendo em quantidade de planos e de participantes – atualmente mais de 11 milhões de pessoas possuem planos previdenciários, segundo levantamento da Federação divulgado, periodicamente.

Franco ainda apresentou dados da 2ª edição da pesquisa encomendada pela Federação ao Instituto Datafolha “Percepções dos brasileiros sobre a necessidade de proteção e planejamento: o papel dos seguros e da previdência” -, divulgada em outubro deste ano e que apontou, dentre outras informações, o desconhecimento dos brasileiros em relação à aposentadoria, situação considerada muito preocupante pelo gestor.

Na pesquisa, quando questionados sobre como irão se sustentar quando pararem de trabalhar, quatro em cada dez dos entrevistados afirmaram que pretendem viver com a aposentadoria do INSS, embora 66% deles não tenha conhecimento sobre o valor que irá receber no futuro.

De olho em 2024

Em termos de projetos para 2024, o presidente da Fenaprevi explicou que é aguardado o novo marco regulatório dos planos PGBL e VGBL, aprovado pelo Conselho Diretor da Susep na reunião de novembro e que está dependendo, apenas, da aprovação das Resoluções pelo CNSP. O novo marco traz grandes avanços, principalmente para o desenvolvimento da fase de pagamento de rendas aos participantes/segurados. Ele também ressaltou a importância da regulamentação do seguro de Vida Universal (Universal Life), prevista para o primeiro semestre do próximo ano.

 

Fonte: Seguro Catarinense