Aproximação do verão, época de fortes chuvas, cresce a preocupação de moradores da região com as perdas e os prejuízos materiais decorrentes das tempestades. Por isso, muitos recorrem aos seguros como uma forma de proteção. Para entender quais os cuidados que devem ser tomados quando se faz um seguro, A Tribuna ouviu a corretora Wanessa Alves. Confira as dicas e evite entrar numa fria!

Segundo Wanessa, é importante que quem vai contratar um seguro para esse tipo de incidente defina exatamente os bens que quer proteger (imóvel, carro, moto…) e esteja atento às opções de cobertura incluídas no contrato. Há coberturas básicas, como no seguro residencial, que resguarda contra incêndios, quedas de raio, explosão, fumaça e quedas de aeronaves.

Mas há coberturas adicionais. Entre elas, a corretora destaca as seguintes: Alagamentos ou enchentes – Indeniza o cliente que tiver prejuízos com alagamento, inundação e enchentes ocasionados por chuvas; Danos elétricos – Essa cobertura cobre prejuízos ocorridos em equipamentos eletrônicos ocasionados por queda de raio; Desmoronamento – Garante a reparação dos prejuízos em caso de desmoronamento em um imóvel, como a queda de muros ou paredes; Vendaval, furacão, ciclone, tornado e queda de granizo -Essa cobertura faz o ressarcimento de bens em caso de ventos fortes ou chuva de granizo, que podem danificar o imóvel e o que estiver dentro dele.

A corretora afirma que dispor de uma consultoria pode ser uma boa alternativa para quem quer proteger seu patrimônio, mas tem dúvidas. “Quando a pessoa busca um corretor para fazer um seguro, seja de imóvel ou veículo, o profissional vai realizar uma análise para apontar possíveis riscos. A partir daí, é montado o plano, que considera também o orçamento do cliente”, explica a Wanessa Alves.

Se a seguradora verificar imprudência no tráfego em uma via alagada, o segurado não deve ser ressarcido Foto: Imagem Ilustrativa/Unsplash

Veículos Ainda segundo Wanessa, o procedimento para o seguro de automóveis é semelhante. Há também apólices distintas para danos na lataria ou nos vidros do carro, por exemplo. Por isso, é importante que a pessoa liste suas necessidades, de modo que consiga fazer um plano mais adequado. “Muita gente acaba contratando o seguro da forma errada, por observar apenas o custo e não fazer uma compra consultiva”, acrescenta.

Outro cuidado que a pessoa deve ter é não expor o carro ou moto a riscos desnecessários, pois, nesses casos, o seguro pode não cobrir os danos. É o caso, por exemplo, de quem tem prejuízos no veículo após insistir em trafegar por uma via alagada. Se a seguradora verificar imprudência em uma situação como essa, provavelmente não haverá ressarcimento.

Como agir em caso de desastres Caso haja um acidente, a corretora ressalta que, além de fazer um boletim de ocorrência, é recomendado registrar o que aconteceu. “Como a maioria das pessoas tem acesso a um celular, é importante fazer algumas fotos para documentar o ocorrido antes de acionar a seguradora”, esclarece Wanessa Alves, acrescentando que o registro é uma forma de resguardo, visto que, após uma situação dessas, a seguradora primeiro faz uma análise das causas do sinistro para, finalmente, programar a indenização.

 

Fonte: A Tribuna Online