A Previdência Aberta foi o destaque do período, com avanço de 7,8%, e arrecadação acima de R$ 1 bilhão.

A CNseg revisou a estimativa de crescimento do mercado segurador nacional para 2023.

SÃO LUÍS – O mercado segurador do Maranhão experimentou alta na procura pelos produtos de seguro no acumulado de janeiro a agosto de 2023, ante ao mesmo período do ano anterior. Levantamento produzido pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostrou que o estado teve arrecadação de R$ 2,3 bilhões, alta de 15%, desconsiderando Saúde Suplementar.

Também comparando ao mesmo período de 2022, o grupo dos seguros Patrimoniais, que abrange os seguros que visam proteger propriedades, equipamentos, obras, lucros entre outros, avançou 74,2%, totalizando R$ 115,9 milhões arrecadados. Este grupo também concentra o seguro residencial, que cresceu 17,8%, com R$ 20,3 milhões; e o Condomínio, com alta de 37,1% e arrecadação de R$ 2,1 milhões. A Previdência Aberta, com avanço de 7,8%, foi o ramo que ultrapassou a casa de R$ 1 bilhão.

Em paralelo, o setor segurador do Maranhão pagou aproximadamente R$ 394,5 milhões em indenizações, benefícios, resgates e sorteios. A Capitalização foi o produto que mais devolveu recursos à sociedade no período, atingindo R$ 149,3 milhões.

Projeções do mercado

A CNseg revisou a estimativa de crescimento do mercado segurador nacional para 2023. Após uma análise detalhada dos desempenhos nos segmentos de seguros de Danos e Responsabilidades, Coberturas de Pessoas, Capitalização e Saúde Suplementar, a estimativa é que o mercado segurador cresça 9,4% ainda este ano. A Confederação acredita que o seguro Rural, especificamente, tenha alta de 9,1%; os planos de Previdência Aberta avancem 6,1%; o Automóvel 18%; e o grupo Patrimonial fechará o ano com alta de 13,7%.

O estudo da Confederação também destaca que a queda da Selic tende a aquecer o financiamento imobiliário, com efeito positivo no seguro Habitacional, que deverá encerrar 2023 com alta de 14,7%. As projeções desenhadas pela Confederação Nacional das Seguradoras levam em consideração o cenário econômico atual e as expectativas do mercado com base nas informações do Relatório Focus do Banco Central do Brasil, bem como em modelos estatísticos.

Fonte: Portal Imirante.com