Existem muitos tabus envolvidos quando o assunto é a hora morte. O que para alguns pode soar estranho ou mórbido, para os jovens tem sido uma preocupação cada vez mais crescente. Uma questão de tranquilidade, comodidade e organização de vida.

É o caso do autônomo Gabriel Ferreira, de 25 anos. Ao se deparar com episódios em que pessoas próximas precisaram desembolsar um valor alto para se despedir de um ente querido, ele resolveu contratar uma assistência para garantir mais segurança e praticidade, além de um custo-benefício que não pesa tanto no bolso.

“Graças a Deus a minha família é bem saudável, mas ninguém sabe o que pode acontecer amanhã. Vendo casos de família e amigos que perderam alguém e tiveram que desembolsar R$ 10 mil ou R$ 12 mil, além de toda burocracia, resolvi fazer a contratação de um plano funerário”, disse.

De acordo com relatório da Sempre Assistência Familiar, desde a criação da empresa, o número de contratos realizados por jovens de 30 anos ou menos, representa 8,2% das vendas. Índice que tem crescido com o passar dos anos.

“Esse percentual revela que os jovens estão rompendo barreiras convencionais e encontrando empresas que dialogam com suas necessidades e expectativas. No caso da Sempre, com inovação e renovação, estamos conseguindo galgar caminhos que alcançam todos, inclusive os mais jovens”, pontua CEO da empresa, Mauro Nogueira.

Gabriel Ferreira optou por contratar o plano há quase dois anos, levando em conta a sensação de resguardo e amparo em ter o serviço, além dos inúmeros benefícios oferecidos pela empresa.

“Existe toda uma estrutura disponibilizada. Então, quando você coloca na ponta do lápis, e muito mais em relação a essa sensação de estar protegido no momento de uma fragilidade absurda, vale muito a pena. E agora eu amei porque a gente conseguiu colocar até o cachorro”, detalha o autônomo.

Procura por planos de assistência funeral dobra no Brasil

Segundo um levantamento da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg) a pandemia da covid-19 e os preços mais acessíveis, impulsionaram a procura por planos de assistência funeral nos últimos cinco anos.

“As pessoas estão mais conscientes da necessidade do planejamento e organização familiar na finitude da vida. A pandemia trouxe a torna uma realidade muito cruel e evidenciou o quanto é burocrático e muitas vezes massivo, ter que lidar com essas questões”.

E prosseguiu: “Então, houve também toda uma readequação do setor na prestação do serviço”, pontuou o CEO Mauro Nogueira, da Sempre Assistência Familiar.

Fonte: Portal Tribuna do Norte