A crescente ameaça das mudanças climáticas está causando um desequilíbrio na ordem natural, resultando em um aumento nos desastres naturais em todo o mundo. Esses eventos climáticos extremos, como enchentes, deslizamentos de terra e incêndios florestais, representam um desafio significativo para a indústria de seguros. À medida que esses eventos se tornam mais frequentes e intensos, as seguradoras enfrentam dificuldades cada vez maiores para prever e gerenciar os riscos associados.

Prejuízos substanciais para as seguradoras

Esses desastres naturais não apenas causam prejuízos financeiros substanciais para as seguradoras, mas também representam um perigo real para a população. O assunto é tão sério que já existe um projeto de Lei que visa criar seguro obrigatório para indenizar desastres causados por chuvas.

Consumidores também podem ter prejuízos

Além de tudo isso, à medida que o risco associado às mudanças climáticas aumenta, as seguradoras podem ser forçadas a aumentar os prêmios de seguro para compensar as perdas crescentes, o que impacta diretamente os bolsos dos consumidores.

Solução promissora

Apesar dos obstáculos desse cenário, a tecnologia se apresenta como uma solução promissora para ajudar a prevenir desastres climáticos e, assim, reduzir os prejuízos financeiros da indústria de seguros: a biofabricação. Ela surge como uma estratégia que pode ajudar a mitigar os impactos da crise ambiental no setor de seguros.

Possíveis contribuições da Biofabricação

A biofabricação, que envolve o uso de microrganismos modificados para produzir bens com características melhoradas, tem o potencial de desempenhar um papel fundamental na luta contra as mudanças climáticas. Eis como a biofabricação pode contribuir:

  • Redução do Uso de Energia: Micróbios modificados podem substituir fertilizantes nitrogenados sintéticos, capturar carbono, produzir produtos químicos e polímeros de maneira sustentável, economizando energia e reduzindo as emissões de gases de efeito estufa.
  • Substituição de Combustíveis Fósseis: Bactérias geneticamente modificadas podem produzir biocombustíveis como etanol e biodiesel, diminuindo a dependência de combustíveis fósseis, que contribuem para o aquecimento global.
  • Melhorias na Agricultura: A biofabricação pode aumentar o rendimento protéico de culturas, melhorando sua resistência às secas e contribuindo para a segurança alimentar em um clima instável.
  • Fontes Alimentares Alternativas: Através da fermentação, a biofabricação pode criar alternativas animais e vegetais sustentáveis, ajudando a garantir a segurança alimentar em face das crescentes temperaturas e dos desafios no cultivo de culturas tradicionais.

Diminuição dos prejuízos financeiros enfrentados pelas seguradoras

Tais aplicações sugeridas da biofabricação não apenas reduzem os impactos das mudanças climáticas, mas também podem potencialmente diminuir os prejuízos financeiros enfrentados pelas seguradoras. Ao investir em tecnologias que promovem a sustentabilidade e mitigam os riscos ambientais, as seguradoras podem desempenhar um papel fundamental na adaptação às mudanças climáticas e na redução das consequências financeiras para a indústria e os consumidores.

Biofabricação é solução inovadora

Diante dos sérios riscos ambientais e suas consequências para o mercado segurador, é preciso que as seguradoras se amparem no que há de mais inovador na ciência e na tecnologia para conseguir rastrear tendências de riscos e alcançar as melhores decisões para aumentar a eficiência financeira. Nesse aspecto, a biofabricação representa uma solução inovadora e promissora para reduzir o impacto das mudanças climáticas e, por consequência, diminuir os prejuízos financeiros da indústria de seguros. Ao abraçar essas tecnologias, as seguradoras podem desempenhar um papel crucial na construção de um futuro mais resiliente e sustentável, contribuindo para a proteção dos recursos naturais e da economia global.

Fonte: Insurtalks