“Para melhorar o meu bem-estar, eu quero…?”. Esta é a pergunta feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a mais de um milhão de jovens do mundo inteiro. A indagação faz parte da maior pesquisa sobre jovens já realizada no planeta. Batizada de “1.8 Bilhão de Jovens Pela Mudança”, o levantamento faz referência ao número de jovens de 16 a 25 anos que habitam o planeta. Nesse mês em que é comemorado o Dia Internacional da Juventude, faço um paralelo dessa reflexão provocada pelo instituição sobre os anseios do público com o mercado de seguros e repondo: o que o jovem precisa para o seu bem-estar é a proteção.

Hoje, muito se fala da “Geração Z” ou “Gen Z” que abrange exatamente a faixa etária do público jovem e representa mais de 20% da população mundial. Segundo o estudo “Consumer Pulse” da TransUnion, empresa global de informações e insights, mostrou que a Geração Z está liderando a expectativa de aumento do consumo em várias áreas, como varejo, saúde e investimentos. Entre os meses de janeiro a março de 2023, 31% espera gastar mais com assistência médica/serviços e 34% com fundos de aposentadoria e investimento.

No mercado de seguros, já podemos nos adiantar e atestar que os mais novos estão se preocupando cada vez mais com a proteção. E tais comportamentos já percebidos só comprovam essa tese, podendo ser entendido de maneira simples com uma importante variável: a pandemia de Covid-19 transformou muitos hábitos e perspectivas. Assim como os mais velhos, os jovens também se sentiram vulneráveis nesse momento de crise, o que os levou a uma busca maior pela sua proteção. Estamos falando aqui de pessoas que ainda estudam ou que acabaram de ingressar no mercado de trabalho e em uma realidade completamente diferente. Com as restrições de deslocamento exigidas pela pandemia, o home office se estabeleceu como um dos principais formatos. Muitos deles, inclusive, nem conhecem os modelos tradicionais.

Que a tendência é palpável já podemos ver. A cultura do Seguro está ganhando força, e vemos potencial de expansão entre essa camada mais jovem da população. Por isso, enxergamos a democratização do Seguro e sua adaptação às diferentes gerações de extrema importância para o desenvolvimento do setor. O que vai desde a adaptação do produto ao público, até a adequação da linguagem utilizada, que possui um o teor mais técnico, como ‘prêmios’, ‘sinistro’ e ‘apólices’. Além disso, podemos considerar o imediatismo e digitalização inerentes aos membros das gerações Z em diante, o que exige das seguradoras e do mercado como um todo uma imersão cada vez maior no meio. A maturidade digital pode ser um dos principais caminhos para se alcançar esse público.

Está mais do que claro que o setor de seguros precisa se adaptar a estes consumidores, que já demonstram interesse nos produtos. O mercado de Seguros precisar envolver essa sociedade plural e diversa nesse movimento pela proteção, e mais do que isso, acolher e abraçar a diversidade de pensamentos e perspectivas que vemos nas diferentes gerações, o seguro deve ser visto com um item indispensável para todos.

A Geração Z tem um ritmo único e tem ditado novos comportamentos. Eles são o presente e o futuro. E nós queremos estar com eles, sempre!

Fonte: Bahia Notícias