Na madrugada do último domingo (20), um ônibus que transportava torcedores do Corinthians capotou no KM 520 da rodovia Fernão Dias, na Grande Belo Horizonte, resultando em 7 mortes e 36 feridos. De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o veículo não possui registro e nem autorização para realizar o transporte interestadual de passageiros. O caso chama atenção para uma possível não indenização de seguro, tendo em vista que o veículo estava atuando de forma irregular. Com informações do G1.Em entrevista ao CQCS, o professor e consultor de seguros, Sergio Ricardo, comentou sobre o ocorrido e destacou que, nesse caso, como estava atuando de forma irregular, esse ponto poderia ser utilizado para uma possível não indenização do Seguro de Responsabilidade Civil. “Lamentável o acidente. Segundo as autoridades entrevistadas pela imprensa, o registro do ônibus não estava regular, isso pode fazer com que uma eventual indenização pelo RCO (RC Ônibus) pudesse vir a ser negada, caso houvesse uma apólice de seguros contratada”, destacou.

Sergio Ricardo, ainda reforçou a respeito da importância de se utilizar serviços de transporte de empresas corretas. “Vale a velha máxima que diz que o “barato sempre pode sair caro”, por isso se deve contratar serviços de transporte de passageiros para excursões com empresas sérias, exigindo todos os documentos e seguros cabíveis”, finalizou.

Segundo o Corpo de Bombeiros, torcedores que estavam no ônibus afirmaram que o motorista gritou que o veículo estava sem freios. A concessionária que administra o trecho, Arteris Fernão Dias, informou que o motorista do ônibus perdeu o controle do veículo quando entrou em uma curva, bateu contra um barranco e capotou.

Ainda de acordo com o Corpo de Bombeiros, dos feridos, 27 precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas a hospitais da região. Quatro das sete vítimas fatais foram identificadas por familiares e pela Polícia Civil de Minas Gerais. Ainda de acordo com a Polícia Civil de Minas, outras três vítimas estavam sem documentação e precisarão passar por exames para identificação e liberação dos corpos.

Fonte: CQCS – Centro de Qualificação do Corretor de Seguros