Durante o CQCS Insurtech & Innovation 2023 no dia 26/07 o segundo painel da Sala José Luis F. Silva, teve como tema ‘Preficicação Transformando o Seguro,’ e contou com as participações do head Latam da Earnix, Ricardo Lachac, do vice-presidente técnico da HDI Seguros, Igor Di Beo, e  do diretor global da SAS, Stefan de Lambert.

O Head da Earnix, Ricardo Lachac, detalhou a importância da precificação, aliada a personalização de produtos e coberturas, atreladas ao preço final. “Existe toda uma infraestrutura para efetuar a transformação de maneira eficiente, e quais são os componentes básicos para a precificação. É preciso trabalhar bem os dados dos sinistros, das apólices, que enriqueçam a informação para a precificação. É importante fazer uma precificação dinâmica, ou seja, qual a necessidade para aumentar o preço para ter lucro, ou abaixar para aumentar os negócios. O outro ponto importante da precificação, é a otimização de preços. O lucro aumenta com o preço. A questão é que o mercado não conhece o equilíbrio da curva de retenção versus preço. O processo de precificação de uma seguradora se baseia no teste do preço, para que se tenha conhecimento sobre o comportamento dessa curva. Ter ferramentas que permitam entender como o cliente reage sobre a elasticidade do preço, para obter o conhecimento da curva de demanda, em longo prazo, para inserir o preço com a cotação ideal”. 

Stefan de Lambert, diretor global da SAS, trouxe a sua visão em relação ao que mudou na precificação. “A inflação, as mudanças climáticas, proporcionam a captação e utilização desses dados, utilizando a informática. Com a taxa de juros alta, o processo de precificação foi manual por muitos anos, a precificação demorava muito tempo para sua utilização. Podemos construir um novo modelo, como uma forma ágil de atuar no mercado, com uma implantação mais eficiente. Queremos trazer todas essas funções necessárias para uma única ferramenta, onde começa a gestão dos dados. O que nós cobrimos é a gestão de dados, e os aprendizados das máquinas com as redes. Não é só encontrar um bom preço para o cliente, mas é o que vocês fazem com o seu portfólio existente”. 

“Vamos falar sobre a visão de produto no mercado brasileiro. Temos produtos onde a precificação em si, a estatística, técnica, que tem um bom resultado. Automóvel, a precificação técnica é relevante. Quanto mais agregamos valor e risco, a subscrição começa a ter um impacto importante. As regras da subscrição no processo de precificação e ter um processo mais fluido, não ter algo tão segmentado entre preço e subscrição. Esse é um dos desafios nesse aspecto. Outro ponto ao falarmos de produto, é a sofisticação que existe em diversas linhas de negócios. Quando falamos de automóvel, o nível de sofisticação é excelente. Quando falamos de residencial, produtos de vida, equipamentos, temos sofisticação na precificação, em um nível que não temos no automóvel”, concluiu Igor Di Beo, vice-presidente técnico da HDI Seguros. Durante a apresentação, o executivo comparou a sofisticação do seguro auto, em relação a outros ramos do seguro.

Fonte: CQCs