O segundo painel da sala Luiz Felipe Paradeda do primeiro dia do CQCS Insurtech e Innovation, em São Paulo, teve a “Tecnologia transformando o seguro auto” como tema de destaque. Na palestra, estiveram presentes o diretor presidente do Bradesco Auto/RE, Ney Ferraz Dias, o Co-Founder e CEO da Pier, Igor Mascarenhas, e o CEO da Ituran, Amit Louzon.
A frota de veículos no Brasil cresce a cada ano. Em 2022, houve um aumento de 0,6%, de acordo com o Amit Louzon. Diante desse dado, ressalta-se que o seguro auto é sempre uma fonte de oportunidade. No entanto, hoje em dia, a oportunidade deve vir aliada ao uso da tecnologia, como a inteligência artificial. Através destas inovações, a Ituran já tem, no catálogo, algumas novidades que prometem valorizar e melhorar a experiência do cliente, como assinatura mensal e coberturas modulares que incluem coberturas mais básicas até as mais completas. Assim, fica a gosto do cliente.
“A força está no cliente. O cliente precisa escolher a cobertura que ele precisa.”, ressalta Amit Louzon. O executivo da Ituran também frisou que a tecnologia de big data, de precificação por KM ou minuto bem como a telemetria veicular vieram para definir riscos e para ajudar na questão dos preços. “Se o cliente quiser manter o carro segurado, ele vai fazer isso da forma que puder”, disse.
O CEO e cofundador da Pier, Igor Mascarenhas, enfatizou que, hoje em dia, a inteligência artificial não é mais o futuro: é o agora e uma grande oportunidade. “As empresas precisarão aprender, se adaptar e ser mais rápidas. O que vai mudar é tão abrangente que discutir apenas isso não é suficiente. “, destaca. “Estamos diante de um mercado em expansão, entender o que a tecnologia pode gerar é um diferencial competitivo.”, completa ele.
O foco ao cliente deve estar atrelado ao uso da tecnologia. Para Ney Ferraz Dias, diretor da Bradesco Auto/RE, há mudanças em algumas áreas, especialmente devido às inovações tecnológicas, como a precificação. “Com a capacidade de processamento da inteligência artificial, conseguimos gerar e usar, com base em dados, uma precificação cada vez mais personalizada”, pontuou.
Além disso, outro aspecto importante da tecnologia é a prevenção: “Hoje, 50% dos sinistros são decorrentes de falha humana. Esse número vai diminuir quando os carros tiverem um dispositivo para diminuir o risco de acidentes”, afirmou Ney Ferraz Dias.
Fonte: CNseg