Estudo feito em parceria com o CESVI BRASIL traz dicas sobre boas práticas no transporte de animais domésticos

Nesta época do ano são comuns os planos de pegar a estrada e levar o pet de estimação para passear. Mas antes de viajar é importante atentar para alguns cuidados durante o transporte de cachorros e gatos, que não podem ser levados soltos nem no colo de motorista e passageiros, para não pôr em risco a integridade física de animal e dos ocupantes em decorrência de acelerações, desacelerações, frenagens de emergência e, a casos críticos, colisões e capotamentos.

Para entender a forma mais segura de transportar os bichinhos de estimação, o GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE realizou um teste, em parceira com o CESVI BRASIL (Centro de Experimentação e Segurança Viária), para analisar os efeitos que o corpo do animal sofre ao ser transportado com itens comumente utilizados, como coleiras, peitorais e os adaptadores para cinto de segurança, não recomendáveis. Também foram analisados os cintos de segurança e caixa de transporte para animais. Estes foram submetidos a ensaios de frenagem bruscas a 50 e 60 Km/h e simulações de colisões a 15 Km/h e 25 Km/h, com amostras de animais de porte mini ou toy, pequeno ou anão e de porte médio, representando animais entre 3 kg e 15Kg.

Nos ensaios de colisão, as amostras foram submetidas a esforços equivalentes a colisões de 15 Km/h e 25 Km/h, que são os tipos mais comuns nos grandes centros urbanos. Os ensaios permitiram analisar a eficiência do produto em reter o animal em uma posição segura, diminuindo o risco de ferimentos aos ocupantes, e também ao animal após um acidente.

Bolsas e caixas de transporte estruturadas em plástico, tecido forrado e nylon também foram testadas e são recomendadas. Já as guias e peitorais tradicionais, revestidas em couro, não são indicadas. Nos testes, algumas não se romperam, mas não foram consideradas eficazes em razão do esforço que o corpo do animal sofre sob esse tipo de dispositivo, o que pode provocar lesões e até enforcamento.

Outra informação relevante apontada no estudo é que o transporte de animais em automóvel deve ser feito nos bancos traseiros, afivelados ou fixados pelo respectivo dispositivo de retenção, impedindo que fiquem livres e soltos no interior do veículo, o que pode causar distração ao volante e provocar acidente.

“O transporte de animais domésticos no colo do motorista ou no banco dianteiro pode resultar em colisões com o painel de instrumentos e exposição direta ao airbag frontal, ou ainda intervir no espaço do condutor. O transporte de animais ao lado esquerdo do motorista, além de proibido pela legislação, pode prejudicar o campo de visão do motorista, causando sérias complicações de segurança ao condutor e ao animal”, ressalta Jabis Alexandre, diretor geral de Automóvel e Massificados do GRUPO SEGURADOR BANCO DO BRASIL E MAPFRE.

Nas viagens aéreas e rodoviárias, as companhias possuem autonomia para decidir local, formas, quantidade e espécies de animais a serem transportados, razão pela qual é importante checar as normas da empresa antes da viagem. Via de regra, pets não podem ocupar os assentos reservados aos passageiros e devem ser transportados em compartimento fechado e revestido com material que absorva urina e fezes, evitando vazamento durante o transporte.

Fonte: CDN Comunicação Corporativa