A Associação de Gestão de Despesas de Veículos (Agev) fez as contas e concluiu que os prejuízos causados por acidentes de trânsito envolvendo caminhões podem ser até 12 vezes maiores do que as perdas provocadas pelo roubo de cargas. E pior: a tendência é que o custo por acidentes continue a crescer ainda mais, afetando não só os motoristas, mas toda a cadeia logística, alcançando o consumidor. “O custo dos acidentes, que já é alto e vai continuar crescendo.

O custo médio de um acidente no Brasil é avaliado em R$ 58 mil e os maiores fatores que impactam nesse valor são danos ambientais; indisponibilidade da frota; não atendimento aos clientes; ressarcimento a terceiros acidentados e perda de capacidade produtiva e absenteísmo”, explica Cyro Buonavoglia, presidente da Buonny (www.buonny.com.br), gerenciadora de riscos independente do Brasil.

Segundo ele, os maiores causadores dos acidentes são a imprudência e o cansaço na direção. Por isso, monitorar estes dois pontos e alinhar as metas da empresa com eles é fundamental na prevenção”, diz Luiz Munhoz, diretor da Mix Telematics (www.mixtelematics.com.br), uma das líderes mundiais em soluções para gestão de frotas.

Segundo especialistas, os acidentes são consequência de comportamentos perigosos. Segundo Munhoz, a primeira causa mais frequente é o excesso de velocidade, depois a direção agressiva. “A empresa deve criar uma política de direção segura, divulgar e treinar os funcionários. Além disso, as metas de produtividade da empresa devem estar sincronizadas com esta política, assim os funcionários não vão dirigir de forma perigosa para cumprirem prazos extremamente curtos”.

Fonte: CNseg