As catástrofes naturais custaram 125 bilhões de dólares em nível mundial, segundo um estudo publicado nesta terça-feira pela companhia de seguros Munich Re. No total dos 880 desastres ocorridos, mais de 20.000 pessoas morreram.

O tufão Haiyan foi o fenômeno mais fatal, com cerca de 6 mil mortos, e o segundo mais caro, somando perdas de US$ 10 bilhões, o que equivale a cerca de 5% da produção econômica anual das Filipinas, segundo a seguradora.

As enchentes de junho que atingiram a Europa Central, castigando principalmente o sul e leste da Alemanha, foram a catástrofe mais cara, disse o grupo em sua revisão anual. O prejuízo totalizou 15.2 bilhões de dólares, enquanto as perdas seguradas ficaram em 3 bilhões de dólares.

Considerada a pior cheia da década, a enchente resultou de vários dias de chuvas torrenciais. Mais de 10 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e buscar segurança em abrigos improvisados em escolas e ginásios.

Em números gerais, os desastres de 2013 foram menos custosos em termos econômicos que os do ano anterior, que acumulou perdas de 137 bilhões de dólares de um total de 920 eventos extremos. Porém, a fúria da natureza ceifou mais vidas em 2013, causando o dobro de mortes em relação a 2012, quando foram registradas 10 mil vítimas fatais.

Ranking por perdas totais:

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