O setor de seguros registrou crescimento de 22,4% no primeiro trimestre deste ano, com receitas de R$ 42,5 bilhões, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira (8) pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Nos três primeiros meses de 2014, as receitas somaram R$ 34,7 bilhões. De acordo com a Susep, o principal responsável por esse desempenho, entre os produtos comercializados pelo setor, foi o VGBL que crescimento de 49,7% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 18,4 bilhões em receitas, contra R$ 12,3 bilhões no mesmo período de 2014.

“O setor de seguros ainda não atingiu no Brasil o patamar de outros mercados e por isso tem pela frente bastante espaço para crescimento. Além disso, o brasileiro, com o aumento da renda, passou a se preocupar mais com a prevenção do seu patrimônio e com a formação de poupança, o que explica em parte o bom desempenho do VGBL”, avaliou o superintendente da Susep, Roberto Westenberger.

Produtos

No segmento de Previdência Complementar Aberta, que compreende os planos tradicionais de previdência e o PGBL, informou a Susep, houve um crescimento de 7,3% nos três primeiros meses deste ano, com vendas totalizando R$ 2,8 bilhões, contra R$ 2,6 bilhões no mesmo período do ano passado. As receitas com títulos de capitalização, porém, apresentaram queda de 2,3% nos três primeiros meses deste ano, para R$ 4,8 bilhões.

O ramo de seguros de automóveis, que vem logo atrás do VGBL em volume de receitas totais, somou R$ 7,7 bilhões de janeiro a março deste ano, contra R$ 7,1 bilhões em relação ao período de janeiro a março de 2014, o que representou um aumento de 7,9%.

Já o segmento de seguros de pessoas, terceiro maior volume em vendas, teve um crescimento das vendas de 11,3% no primeiro trimestre deste ano, para R$ 6,9 bilhões.

Os microsseguros, por sua vez, registraram crescimento de 773,9% nos três primeiros meses deste ano, passando de R$ 2,2 milhões em 2014 para R$ 19 milhões em 2015.

De acordo com a Susep, o valor de indenizações referentes a sinistros subiu 10,4% nos três primeiros meses deste ano, para R$ 11,5 bilhões, contra R$ 10,4 bilhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: G1